terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Como a atividade física pode ajudar o desenvolvimento infantil

     Oie!!

     Se você convive com crianças sabe que elas estão cada vez brincando menos, não é? Ficam no celular, no tablet, computador, TV e não tem mais muito espaço e tempo para brincar. 



     Se você tem mais de 25 anos sabe o quanto era bom brincar na rua, no condomínio, pulando corda, andando de bicicleta, patins, pulando elástico... Ok, nós não tínhamos tantos problemas com segurança como temos hoje, mas, mesmo em casa, elas não têm atividades. E já notou como a postura dos pequenos está ficando prejudicada com tanto tempo com os olhos nas telinhas? Isso sem contar o sobrepeso e todos os problemas que ele pode acarretar na infância.


     O que você precisa saber é que brincar e praticar esportes ajuda no desenvolvimento físico e mental das crianças. Quanto maior o número de atividades do qual uma criança puder participar, maior será o repertório de movimento e melhor será o raciocínio dela.



    Mas, não vá pensando em colocar a criança em todas as atividades possíveis e disponíveis. Crianças precisam também de tempo para brincar! Isso mesmo! Brincar! Porque a brincadeira é lúdica e estimula, entre tantas coisas, a criatividade e a interação com o mundo.


     O que vemos hoje são os extremos. Temos crianças que ficam o dia todo com os olhos numa tela, interagindo só com a tecnologia e ficando preguiçosos. Enquanto, por outro lado, temos aquelas que passam o dia todo fazendo todas as atividades disponíveis e, quando chegam em casa, não podem brincar, pois já estão cansadas ou têm outras tarefas para fazer. Mas, não se engane! Os dois casos são bastante prejudiciais. O caso dos que quase não se movimentam é óbvio, mas aqueles que participam de muitas atividades, muitas vezes por obrigação, podem ficar "com raiva de se exercitar" e, quando crescem, não querem mais praticar qualquer esporte por não aguentar mais aquela obrigação e pressão que sofriam. Portanto, atenção se você conhece algum pequenino que se enquadra nesses casos.


     O ideal seria se a criança pudesse ter a oportunidade de experimentar diversas atividades (tanto esportivas como recreativas), mas, respeitando sempre a vontade da criança. Não a obrigue a fazer nada que não goste. Se, mesmo depois de algum tempo, você perceber que ela não se enturmou ou fica irritada ou chorosa antes de ir às aulas, provavelmente não é essa a atividade ideal para ela. Experimentar faz parte! Não gostou? Mude! 


Outra coisa muito importante é não forçar a criança a participar de competições se ela não quiser. E, se ela quiser, ajude-a a lidar com a frustração de perder ou não ser o 1º.


     Resgate brincadeiras antigas e as apresente para as crianças que você conhece. Elas ADORAM! Três Marias, pular elástico, pular corda, amarelinha, cobra cega... Tanta coisa que a gente brincava e elas nem sabem o que é! Ajude-as a descobrir e divirta-se também! 


     Crianças que se movimentam mais, tem menor risco de queda, de fraturas, se alimentam melhor, tem mais amizades, mais disciplina, são muito mais felizes e saudáveis! E quanto mais cedo elas forem estimuladas, melhor será o desenvolvimento motor e cognitivo dela! E adultos que praticam atividade física servem de exemplo positivo para as crianças que convivem com eles.


   Muitas prefeituras e parques disponibilizam, gratuitamente, práticas esportivas e recreativas para várias idades. Procure na sua cidade! E aproveite pra se divertir com os pequenos!

   Tem alguma dúvida ou sugestão? Deixe seu comentário! Conhece alguma criança que esteja em alguma dessas situações? Trabalha com crianças e percebe essas diferenças? Conta pra mim suas experiências!    

Até a próxima!